A doação de óvulos é um tratamento de reprodução humana, onde a mulher recebe óvulos de uma doadora para realizar o sonho da maternidade. Geralmente, os casais optam por essa alternativa quando os demais procedimentos não funcionam como o esperado ou quando o organismo da mulher não produz mais óvulos, independente do motivo.
As taxas de gravidez utilizando esse método são de 60%. Contudo, por não ser um tópico muito comentado, algumas dúvidas podem surgir sobre a escolha da doadora. Para sanar as principais dúvidas, eu preparei este artigo. Continue a leitura e entenda.
Como ocorre a seleção da doadora?
É importante ressaltar que todo o processo de ovodoação é sigiloso, ou seja, a doadora não terá informações de contato ou saberá para quem os óvulos foram doados. Da mesma forma, a paciente que receber o óvulo não saberá o nome ou terá acesso aos dados pessoais da doadora. Isso é possível, pois todos os procedimentos de exames, de seleção e a coleta em si, são realizados através da clínica de reprodução. Assim, os profissionais conversam com os pacientes que lhe dão informações sobre o fenótipo (aparência física) desejada. Após isso, os especialistas buscam a doadora que responda esses critérios e tenha o tipo sanguíneo compatível com a futura mãe.
Quem pode ser uma doadora de óvulos?
Para ser uma doadora de óvulos é preciso seguir alguns critérios, como ter entre 18 e 35 anos, não possuir doenças transmissíveis e infecções, ter um histórico genético saudável e ter uma boa saúde ovulatória. Além disso, elas devem passar por exames criteriosos para comprovação da sua saúde.
A doadora pode cobrar para doar o óvulo?
No Brasil a ovodoação ocorre de forma voluntária, ou seja, sem fins comerciais ou lucrativos. Dessa forma, as doadoras não são pagas e não podem cobrar para realizar a doação.